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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Paranoia ou Realidade

Galera, pretendo continuar falando da genialidade de Dan Brown atualmente estamos acompanhado as noticias de invasão de privacidade do governo norte americano, contra os cidadãos do mundo certo?

Bom, este autor que estou fazendo uma simplória homenagem a este autor incrível que em 1998, já falava sobre a NSA, agência nacional de criptografia do Tio Sam, em meio a ficção e realidade o trecho do livro Fortaleza Digital, que vou compartilhar agora é praticamente o mesmo relato do analista
Edward Snowden, sobre as técnicas de invasão dos Norte Americanos contra os seus compatriotas e pessoas do Mundo Inteiro.

Por exemplo a agencia citada no livro é real:

 Clique na imagem para Conhecer o site da agência


Edward Snowden 


Edward Joseph Snowden é um analista de sistemas,  ex-funcionário da CIA e ex-contratado da NSA que tornou público detalhes de vários programas que constituem o sistema de vigilância global da NSA americana




A revelação deu-se através dos jornais The Guardian e The Washington Post, dando detalhes da Vigilância Global de comunicações e tráfego de informações executada através de vários Programas, entre eles o programa de vigilância PRISM dos Estados Unidos. Em reação às revelações Governo dos Estados Unidos acusou-o de roubo de propriedade do governo, comunicação não autorizada de informações de defesa nacional e comunicação intencional de informações classificadas como de inteligência para pessoa não autorizada.

Em junho de 2013, Edward Snowden, falando de seu trabalho para a NSA e dos motivos porque decidiu correr os riscos de revelar a existência dos programas de vigilância e espionagem mundial, disse:

"Eu sou apenas mais um cara que fica lá no dia a dia em um escritório, observa o que está acontecendo e diz: 'Isso é algo que não é para ser decidido por nós; o público precisa decidir se esses programas e políticas estão certos ou errados." (Snowden, junho de 2013)
Fonte> http://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Snowden
Percebam que no trecho abaixo que retirei do livro narra exatamente lá em 1998 o que nosso Amigo,  Snowden veio denunciar somente em 2013.

Este texto também fala sobre a tecnologia de chaves publicas de encriptação, ou seja explica muito bem sobre a criptografia. 

Isso mostra o quão brilhante são as pesquisas deste escritor.



Fortaleza Digital Pag 12:




Mais especificamente, a chegada do e-mail.

Criminosos, terroristas e espiões, fartos de ter que lidar 

com linhas telefônicas grampeadas, voltaram-se imediatamente 

para essa nova forma de comunicação global. 



O e-mail combinava a segurança do correio convencional com a 
velocidade do telefone. 

Como as transferências eram feitas através de cabos de fibra
óptica e nunca transmitidas por ondas de rádio, era 
impossível interceptar e-mails - ou, ao menos, era o que 
parecia.

Na verdade, interceptar e-mails enquanto eles viajavam pela 
Internet era trivial para os tecno-gurus do NSA. 

A Internet não era uma nova revelação originada dos 
computadores pessoais, como muitos acreditavam. 

Havia sido criada pelo Departamento de Defesa dos EUA três 
décadas antes - uma gigantesca rede de computadores projetada 
para assegurar as comunicações do governo em caso de uma 
guerra nuclear. 

Os olhos e ouvidos da NSA eram profissionais veteranos da 
Internet. 

Aqueles que estavam conduzindo negócios ilícitos através de 
e-mails rapidamente descobriram que seus segredos não eram 
tão secretos assim. Órgãos do governo americano, como o FBI, 
a DEA (Drug Enforcement Administration) e outros, auxiliados 
pela hábil equipe de hackers da NSA, tiraram proveito disso 
para realizar uma leva de prisões e condenações muito útil.

É claro que, tão logo os usuários de computadores ao redor do 
mundo descobriram que o governo americano tinha livre acesso a 
suas comunicações por e-mail, houve uma onda de protestos. 
Até mesmo amigos que usavam e-mail apenas para 
correspondências pessoais acharam a falta de privacidade 
perturbadora. 

Por todo o planeta, programadores independentes se lançaram 
à tarefa de tornar os e-mails mais seguros. 

Rapidamente encontraram uma forma de fazê-lo, e foi assim que 
nasceu a codificação por chave pública.

A codificação por chave pública era um conceito ao mesmo 
tempo simples e brilhante. 

Consistia no uso de um programa simples, para computadores 
pessoais, que alterava as mensagens de e-mail de tal forma 
que estas se tornavam impossíveis de ler. 

Os usuários passaram a poder escrever suas mensagens e 
codificá-las usando um programa desse tipo. 

O texto resultante parecia um bloco de caracteres aleatórios 
e sem sentido: um código. Qualquer um que interceptasse a 
mensagem iria ver apenas lixo em sua tela.

A única maneira de decifrar o código era digitar a senha do 
remetente - uma série secreta de caracteres que funcionava 
basicamente como a senha de um cartão de crédito. 

Geralmente, as senhas eram longas e complexas e transportavam 
as informações para transmitir ao algo ritmo de decodificação 
as operações matemáticas necessárias para recriar a mensagem 
original.

Os usuários desses programas voltaram a poder, então, enviar 
e-mails com total confiança. 

Mesmo se a transmissão fosse interceptada, apenas aqueles que 
tivessem a chave poderiam decifrá-la.

A NSA sentiu o peso dessa nova forma de criptografia 
imediatamente. 

Os códigos com os quais se deparava não eram mais simples 
cifras de substituição que podiam ser decifradas com lápis e 
papel quadriculado. 

Eram agora funções de hash geradas por computadores que 
usavam a teoria do caos e múltiplos conjuntos de símbolos 
para codificar as mensagens de forma que parecessem 
absolutamente aleatórias.

No início, as chaves geradas eram pequenas o suficiente para 
que os computadores da NSA fossem capazes de decifrá-las. 

Se a chave desejada tivesse dez dígitos, um computador era 
programado para testar todas as possibilidades entre 
0000000000 e 9999999999. Mais cedo ou mais tarde, o 
computador iria encontrar a seqüência correta. 

Esse método de tentativa e erro era conhecido como "ataque de 
força bruta”. 

Era demorado, mas também matematicamente garantido que iria 
funcionar.

Á medida que o mundo foi compreendendo o poder da abordagem 
por força bruta para a quebra de códigos, as chaves foram se 
tornando cada vez maiores. 

O tempo necessário para que os computadores descobrissem a 
chave correta passou de semanas para meses e, finalmente, para 
anos.

Na década de 1990, as chaves já tinham mais de 50 caracteres e 
empregavam todos os 256 caracteres do código ASCII usado pelos 
computadores pessoais letras, números e símbolos. O número de 
possíveis combinações para uma chave era próximo de 10120 - ou
seja, 1 com 120 zeros depois. 

Adivinhar uma chave de tamanha complexidade era mais ou menos 
tão improvável quanto escolher o grão de areia correto em uma 
praia de cinco quilômetros. 

Estimava-se que, para obter sucesso na descoberta de uma 
chave-padrão de 64 bits usando um ataque de força bruta, o 
supercomputador mais poderoso da NSA levaria 19 anos.

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