Bom galera muitas pessoas não gostam de livros de ficção, misturando com suspenses policiais eu gosto e ainda mais quando envolve tecnologia e história.
Esses são elementos constantes nas tramas de Dan Brown o Cara que escreveu o Código da Vinci entre outros ótimos livros que sempre contém em sua trama explicações sobre sociedades secretas, organizações governamentais também secretas. mas sempre tem muita informações subliminar e real envolvida.
Nos próximos messes vou estar lançando uma serie de textos e trechos do livro:
Este livro se não me engano foi escrito em 1998, mas o nível de informações técnicas e atualizadas poderia dizer que este livro foi escrito ontem.
Digamos que este livro foi publicado apenas 8 anos após o grande boom da internet ou durante o grande explosão de usuários domésticos a descoberta da internet para fins comerciais.
A próxima publicação que estou preparando fala sobre, privacidade e segurança e segurança da informação referente ao serviço de e-mails, no meio da ficção narra algo que é tão possível e real trata-se de uma agência do governo que consegue acessar as mensagens de cidadãos comuns. Sera que não vimos algo assim recentemente?
È uma narração muita precisa feita nos anos 90 de fatos que só só foram denunciados em 2013, então vejamos bem né?
Bom deixo vocês com um trecho do livro que fala sobre criptografia algo que de extrema importancia para nós que trabalhamos com tecnologia da informação.
E não percam as próximas publicações sobre este livro.
Fortaleza Digital Pag 11:
Ela começou com a caixa de cifras, o "quadrado perfeito" de
Júlio César.
- Historicamente - ela explicou - César foi o primeiro a usar
códigos escritos. Como seus mensageiros eram algumas vezes
capturados em emboscadas e seus comunicados secretos podiam
ser roubados, ele criou uma forma rudimentar de codificar
suas ordens.
Reorganizou o texto de suas mensagens de uma maneira que o
texto parecia não ter sentido.
Obviamente isso não era verdade.
Cada mensagem sempre possuía uma contagem de letras cujo
total equivalia a um quadrado perfeito, dependendo de quanto
César tivesse que escrever.
Assim, uma mensagem com 16 caracteres usava um quadrado de
quatro por quatro; se fossem 25 caracteres, seria cinco por
cinco; 100 caracteres requeriam um quadrado de dez por dez,
etc.
Seus oficiais sabiam que deviam transcrever o texto
preenchendo as casas do quadrado sempre que uma mensagem
aleatória chegasse.
Ao fazerem isso, podiam ler a mensagem na vertical e seu
sentido se tornaria claro.
Ao longo do tempo, a idéia de César de reorganizar o texto
para codificá-lo foi sendo adotada por outros e alterada para
que o código se tornasse mais difícil de ser quebrado.
O ápice da codificação sem uso de computadores foi durante a
Segunda Guerra Mundial.
Os nazistas criaram uma impressionante máquina de
criptografia chamada Enigma.
O dispositivo mecânico se parecia com uma antiga máquina de
escrever.
Possuía engrenagens rotatórias de metal que se encaixavam de
formas complexas e transformavam uma mensagem clara em
cadeias confusas de caracteres, agrupados de maneira
incompreensível.
Apenas através de outra máquina Enigma,' calibrada exatamente
da mesma forma, o destinatário poderia quebrar o código.
Becker ouvia, compenetrado. O professor havia se tornado um
aprendiz.
Uma noite, durante uma apresentação do Quebra-nozes na
universidade, Susan escreveu para Becker sua primeira
mensagem encriptada, usando um código básico.
Ele ficou sentado durante todo o intervalo refletindo sobre a
mensagem de 20 letras:
ENH ANL SDQ SD BNMGDBHCN
Finalmente, pouco antes de as luzes se apagarem para a segunda
parte, ele compreendeu.
Para codificar a mensagem, Susan havia simplesmente
substituído cada letra do texto pela letra anterior do
alfabeto.
Para decifrar o código, tudo que Becker tinha a fazer era
trocar cada uma das letras pela seguinte: A virava B, B virava
C e assim por diante. Ele rapidamente fez isso com as outras
letras.
Nunca imaginou que cinco breves palavras pudessem deixá-lo tão
feliz:
FOI BOM TER TE CONHECIDO
Ele rabiscou rapidamente sua resposta e deu o papel para
Susan:
SZLADL ZBGDH
Susan leu e corou.
Becker riu. Tinha 35 anos e seu coração batia loucamente.
Nunca havia se sentido tão atraído por uma mulher em toda a
sua vida.
Susan tinha feições delicadas e olhos castanhos brilhantes.
Era um tipo de beleza européia, clássica, que lhe lembrava os
belos anúncios de cosméticos da Estée Lauder.
Talvez ela tivesse sido magrela e esquisitona quando
adolescente, mas certamente havia mudado muito.
Ao longo dos anos, ganhou belas e graciosas curvas,
um corpo torneado, com peitos firmes e um abdômen perfeito.
David muitas vezes brincava com ela, dizendo que era a
primeira modelo que ele conhecera que tinha doutorado em
Matemática Aplicada.
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